E não pense em nada que não te fará sorrir. Nada de mágoas daqui para frente. (Caio Fernando Abreu)
domingo, 19 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Eu realmente sempre acreditei no famoso clichê – os olhos são os espelhos da alma – talvez, em parte esse seja o motivo que me impeça de olhar nos olhos das pessoas. No fundo, talvez tudo seja apenas uma superstição da minha parte, mas ao observar as pessoas não sou capaz de evitar os pensamentos que automaticamente imergem em minha mente. Será que meus olhos têm o poder de demonstrar quem eu realmente sou? É apenas mais uma das minhas loucuras, ou será que um singelo contato visual é realmente capaz de fazer com que terceiros descubram que por trás do meu olhar de indiferença se esconde uma garota frágil, com medo de si mesma? Será que um olhar pode ser tão verdadeiro ao ponto de escancarar a agonia que um falso sorriso disfarça? Eu acredito nessas hipóteses, poderia convertê-las facilmente em certezas, porém eu tenho medo de encarar tal realidade, pois eu sei… Eu sei que a partir do momento que essa pessoa fitasse o que carrego dentro de mim, a mesma talvez pudesse ser capaz de fazer aquilo que mais me encanta, na mesma proporção que me angustia. Talvez, essa pessoa pudesse me salvar, ou quem sabe, ao menos, me ajudar.
Eu simplesmente não sou capaz de me expressar ao falar. As palavras que quero dizer são entrelaçadas, formando um doloroso nó. Asfixia. Sufoca. Talvez, por isso que eu me apaixonei pela escrita. Eu simplesmente passei a escrever para desatar o nó das palavras, e dessa forma me sentir livre. Passei a escrever para aliviar toda minha dor.
(GarotadeVidro-BrunaGurgel)
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Já não era mais a mesma. Nem se importava mais com o que pensavam, e não ligava mais para as pessoas. Aprendeu a cuidar de si mesma e esquecer tudo que estava a sua volta e a atrapalhada a viver da sua maneira diferente. Pegou todo aquele amor acumulado a uma unica pessoa e o tranformou em amor próprio. Se preocupava mais consigo do que com qualquer outra pessoa. Ela começou a viver, e esquecer as magoas guardadas em seu peito, que um dia lhe causaram tanta dor ingênua.
Sucre: Eu tenho uma pergunta para você, novato. E se nós fizermos todo esse trabalho e o cano estiver 10 metros abaixo?
Michael: Ele não estará.
Sucre: Você tem visão de raio X?
Michael: Eu calculei as coordenadas, as escondi na minha tatuagem e então as projetei de volta na parede. Tudo foi feito pra que a imagem marque o lugar certo. É apenas matemática.
Sucre: E se sua matemática estiver errada?
Michael: Você irá furar um dos canos de gás atrás da parede. Haverá uma explosão e seremos queimados vivos.
Sucre: [longa pausa] Mas você é bom em matemática, certo?
1.06 . Riots, Drill and the Devil (Part. 1)
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ASHUIAHSAUIHSAUIHSIUAHSUIA. Sucre palhaçinho.
“Então, de repente, sem pretender, respirou fundo e pensou que era bom viver. Mesmo que as partidas doessem, e que a cada dia fosse necessário adotar uma nova maneira de agir e de pensar, descobrindo-a inútil no dia seguinte - mesmo assim era bom viver. Não era fácil, nem agradável. Mas ainda assim era bom. Tinha quase certeza.”
segunda-feira, 6 de junho de 2011
sábado, 4 de junho de 2011
Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.
A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente.
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”
Em qualquer coisa, não importa o quê.
Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.
Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito.
Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
As coisas vão dar certo.
Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma.
Certo, muitas ilusões dançaram.
Mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas.
Que 2011 seja doce. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante.
Que seja bom o que vier, pra você."