segunda-feira, 4 de julho de 2011
Eu sou como uma borboleta. Estou dentro de um casulo pequeno e feio, me preparando, ficando mais forte, esperando a hora certa. E quando a hora certa chegar, eu vou sair, eu vou voar, voar bem alto. E a luz do sol vai refletir nas minhas lindas asas, mas também vai arder nos olhos daqueles que juravam que eu nunca iria sair do meu pequeno, e feio casulo.
Eu posso sentir as batidas do meu coração acelerando a cada segundo que se passa, meu nervosismo aumentou e eu não sei o que fazer. Meu olhos ardem, ardem muito, e os soluços estão se repetindo cada vez mais. Meu corpo está mole, e meu pensamento longe. Eles estão em você, estão no quanto você é lindo e me faz sofrer.
domingo, 19 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Eu realmente sempre acreditei no famoso clichê – os olhos são os espelhos da alma – talvez, em parte esse seja o motivo que me impeça de olhar nos olhos das pessoas. No fundo, talvez tudo seja apenas uma superstição da minha parte, mas ao observar as pessoas não sou capaz de evitar os pensamentos que automaticamente imergem em minha mente. Será que meus olhos têm o poder de demonstrar quem eu realmente sou? É apenas mais uma das minhas loucuras, ou será que um singelo contato visual é realmente capaz de fazer com que terceiros descubram que por trás do meu olhar de indiferença se esconde uma garota frágil, com medo de si mesma? Será que um olhar pode ser tão verdadeiro ao ponto de escancarar a agonia que um falso sorriso disfarça? Eu acredito nessas hipóteses, poderia convertê-las facilmente em certezas, porém eu tenho medo de encarar tal realidade, pois eu sei… Eu sei que a partir do momento que essa pessoa fitasse o que carrego dentro de mim, a mesma talvez pudesse ser capaz de fazer aquilo que mais me encanta, na mesma proporção que me angustia. Talvez, essa pessoa pudesse me salvar, ou quem sabe, ao menos, me ajudar.
Eu simplesmente não sou capaz de me expressar ao falar. As palavras que quero dizer são entrelaçadas, formando um doloroso nó. Asfixia. Sufoca. Talvez, por isso que eu me apaixonei pela escrita. Eu simplesmente passei a escrever para desatar o nó das palavras, e dessa forma me sentir livre. Passei a escrever para aliviar toda minha dor.
(GarotadeVidro-BrunaGurgel)
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Já não era mais a mesma. Nem se importava mais com o que pensavam, e não ligava mais para as pessoas. Aprendeu a cuidar de si mesma e esquecer tudo que estava a sua volta e a atrapalhada a viver da sua maneira diferente. Pegou todo aquele amor acumulado a uma unica pessoa e o tranformou em amor próprio. Se preocupava mais consigo do que com qualquer outra pessoa. Ela começou a viver, e esquecer as magoas guardadas em seu peito, que um dia lhe causaram tanta dor ingênua.
Sucre: Eu tenho uma pergunta para você, novato. E se nós fizermos todo esse trabalho e o cano estiver 10 metros abaixo?
Michael: Ele não estará.
Sucre: Você tem visão de raio X?
Michael: Eu calculei as coordenadas, as escondi na minha tatuagem e então as projetei de volta na parede. Tudo foi feito pra que a imagem marque o lugar certo. É apenas matemática.
Sucre: E se sua matemática estiver errada?
Michael: Você irá furar um dos canos de gás atrás da parede. Haverá uma explosão e seremos queimados vivos.
Sucre: [longa pausa] Mas você é bom em matemática, certo?
1.06 . Riots, Drill and the Devil (Part. 1)
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ASHUIAHSAUIHSAUIHSIUAHSUIA. Sucre palhaçinho.
“Então, de repente, sem pretender, respirou fundo e pensou que era bom viver. Mesmo que as partidas doessem, e que a cada dia fosse necessário adotar uma nova maneira de agir e de pensar, descobrindo-a inútil no dia seguinte - mesmo assim era bom viver. Não era fácil, nem agradável. Mas ainda assim era bom. Tinha quase certeza.”